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Enviada em: 22/08/2019

A intensificação da globalização nas últimas décadas, junto à padronização do estilo de vida a partir dos países desenvolvidos, tem provocado inúmeras mudanças no cotidiano da sociedade brasileira. Uma mudança notória que afeta o padrão alimentar é o alto consumo de alimentos ultraprocessados, presente em todas as faixas etárias, como biscoitos recheados, refrigerantes, comidas congeladas e salgadinhos de pacote em detrimento de alimentos naturais, o que causa impactos na vida dos brasileiros.        Apesar de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostrarem que os alimentos mais consumidos no Brasil são arroz, feijão, carne bovina, aves e macarrão, é evidente o aumento do consumo dos alimentos ultraprocessados, por apresentarem facilidade de encontrar, praticidade, visto que muitos estão prontos para o consumo sem necessitar de mais preparos culinários, baixo custo para o consumidor, sabor agradável e forte marketing. Eles são produzidos a partir da adição de conservantes como açúcar, sal, gordura e substâncias sintéticas.        Esse processo de conservação resulta em produtos com baixo valor nutricional, pela pequena quantidade de fibras e proteínas, e alto teor calórico, além da grande quantidade de sódio e gordura, que em excesso prejudicam a saúde das pessoas e contribui para o surgimento de doenças crônicas, principalmente obesidade, diabetes e hipertensão, visto que diversos estudos científicos relacionam maus hábitos alimentares a essas três doenças.       Portanto, a fim de preservar a saúde da população brasileira, medidas são necessárias para diminuir o impacto dos ultraprocessados no padrão alimentar. A população deve ser informada dos riscos de consumir esse tipo de alimento em excesso, por meio de informes do Ministério da Saúde e de reportagens em série em jornais. Além disso, cabe aos órgãos competentes a diminuição de preço de produtos naturais, como frutas e legumes, a fim de incentivar os brasileiros a consumir mais tais produtos.