No início do século XX, devido ao início das guerras mundiais e a escassez de alimentos ocasionadas por isso, a indústria alimentícia viu-se incentivada a desenvolver alimentos de longa durabilidade, fácil transporte e produção em massa, com isso, surgiu os ultraprocessados. Diante disso, devido a versatilidade, esses alimentos disseminaram-se em todo o mundo. No entanto, o consumo excessivo desses insumos tem causado inúmeras doenças por causa da sua composição nutricional. Segundo a revista Veja, o Brasil é um dos países que mais consomem ultraprocessados no mundo. No dia a dia agitado, com o trabalho e a faculdade, o brasileiro tem optado por lanches nos horários das refeições, por serem fáceis de serem consumidos e adquiridos. No entanto, pesquisas feitas pelo Ministério da Saúde mostram que tal hábito vem trazendo graves consequências à população, dentre eles a obesidade e a diabetes. De acordo com a OMS (organização mundial da saúde), o Brasil está em segundo lugar do mundo no ranking de obesidade e diabetes tipo 2 entre os jovens de 15 a 30 anos. Devido ao excesso de açúcar e conservantes em sua composição, tais alimentos estão adoecendo a população, que, por falta de informação e de incentivo por parte dos órgãos governamentais na alimentação saudável, vem piorando exorbitantemente. Portanto, cabe ao Estado, por meio de políticas públicas, isto é, campanhas e incentivo à alimentação natural, através de profissionais capacitados como nutricionistas e professores especialistas no assunto, levando às escolas e empresas a informação sobre a importância de hábitos saudáveis, a fim de diminuir os impactos negativos dos processados na sociedade brasileira.