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Enviada em: 22/08/2019

As inovações tecnológicas proporcionam um grande avanço na indústria alimentícia. No entanto, algumas técnicas utilizadas tendem a não ser, na sua totalidade, benéficas à sociedade, como o ultra processamento, pois apesar de levar praticidade ao consumidor, apresenta risco à saúde. Diante disso, nota-se que o uso desses alimentos em excesso se dar por fatores sociais e culturais, sendo necessárias medidas para atenuar seus riscos.            Sob esse viés, o Brasil, apesar de ser um país predominantemente agrícola e ter como base de sua alimentação produtos com baixos índices de processamento, como o arroz e o feijão, o uso de alimentos ultraprocessados, praticamente prontos para servir, vem aumentando principalmente por conta da praticidade e do preço, geralmente, baixo. No entanto, uma dieta rica nesses alimentos tende a nutrir o organismo com elevado teor de sódio e açúcar, logo, um ambiente propício para o desenvolvimento de doenças como a obesidade e o câncer, o que os torna um risco a saúde pública.    Somado a isso, o uso desses alimentos também se dá por uma questão cultural. Visto que, grande parte da população não possui a cultura de ler os rótulos dos produtos que compram, e quando lêem encontram dificuldades no entendimento de termos técnicos, por exemplo, carboidratos que poderia ser substituído por açúcares, além do tamanho reduzido das letras nos rótulos. Diante disso, torna-se mais difícil o acesso à informação ali contida, e com isso, o consumidor não sabe os riscos.    Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O Governo, por meio do Ministério da Saúde aliado à Anvisa, deve determinar, mediante um projeto de lei, uma nova rotulagem aos produtos processados. De modo que, venham possuir uma linguagem mais acessível, com intuído de oferecer maior autonomia e poder de escolha ao consumidor. Além  disso, deve ser colocado nos estabelecimentos alimentícios cartazes que conscientizem a leitura dos rótulos. Dessa forma, teremos um Brasil mais saudável.