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Enviada em: 16/08/2019

Conforme um documentário brasileiro chamado "Muito Além do Peso", é mostrado a problemática da alimentação, em que o processamento dos alimentos é nocivo para a saúde. Diante disso, o impacto dos ultraprocessados no padrão alimentar brasileiro é um reflexo negativo para a sociedade. Isso porque é uma consequência de uma cultura de conservação industrial dos alimentos, devendo-se encontrar soluções mais saudáveis de processamento.      De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2050, o número de casos de doenças autoimunes e neoplasias irão aumentar devido a motivos alimentares. Assim, segundo Hipócrates, é preciso deixar a comida ser o remédio e o remédio ser a comida. À vista desse princípio, entretanto, a alimentação moderna, paradoxalmente, acabou se tornando nociva ao bem estar do ser humano, como nos casos dos alimentos ultraprocessados.      Por certo, assim como é mostrado no reality show norte americano "Biggest Loser", os efeitos da alimentação processada ocasiona, além da obesidade, distúrbios fisiológicos hormonais. Ademais, na dieta infantil, o alimento processado causa uma memória celular frente à conservação alimentar, que perdurará para a vida adulta e ocasionando desequilíbrios no organismo. Dessa forma, vê-se que o ultraprocessamento alimentar é um efeito dominó com consequências desde a vida primária.      Destarte, é imprescindível encontrar caminhos para bem estar alimentar dos brasileiros. Assim, é dever do Ministério da Saúde, juntamente com o Ministério da Educação, incentivar uma alimentação mais saudável, por meio da criação de projetos em escolas, universidades e postos de saúde que conscientizem a sociedade em priorizar o uso de alimentos orgânicos e alimentos não processados. Outrossim, é dever dos Três Poderes criar e aprovar leis que proíbam o uso de conservantes e outros aditivos que sejam prejudiciais à saúde, para que se procure soluções mais saudáveis de processamento. Dessa forma, poder-se-á alcançar um país mais justo.