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Enviada em: 25/08/2019

A revolução industrial iniciada na Inglaterra, em meados do século XVIII, gerou o aumento da produção e a ascenção de novas tecnologias que aumentou de forma significativa a produção de alimentos. Entretanto, a julgar pelo panorama atual do Brasil, esse fato histórico de grande importância para a humanidade também tem contribuído de maneira negativa, por meio de alimentos ultraprocessados, a qual, trás diversos impactos a saúde dos indivíduos. Isso acontece devido ao forte apelo publicitário a cerca do consumo desses produtos alimentícios e à falta do poder público. Nessa perspectiva, faz-se necessário um maior engajamento político e social a fim de mitigar essa situação.  Em primeiro lugar, cabe analisar que a ingestão de alimentos ultraprocessados entre os  brasileiros vem aumentando, isso ocorre,pois, atualmente, há um grande índice de propagandas que incentivam o consumismo exarcebado desses produtos. Consoante, a frase " Consumo, logo existo", enunciada pelo sociólogo Zygmunt Bauman, demonstra-se que, na sociedade pós-moderna a condição indispensável à vida é o consumo. Nessa lógica, insere-se os "fast- foods"- alimentos industrializados e calorícos, que  são consumidos indiscriminalmente por muitas pessoas, os quais trazem consequências sérias para a saúde humana como obesidade, diabetes, doenças pulmonares e cardiovasculares. Nesse contexto, a Organização Mundial da Saúde(OMS) alerta que a mortalidade de doenças crônicas não transmissíveis vem crescendo continuamente no Brasil, assim,é preciso que tenha mais cautela diante dos alimentos.    Além disso, a ausência de políticas públicas eficientes com o propósito de diremir essa conjuntura facilita ainda para a ampliação desse quadro. Apesar do Ministério da Saúde ter lançado em 2006 o Guia Alimentar para a população brasileira, documento que aborda conceitos e recomendações de uma alimentação saudável, além de aconcelhar os indivíduos evitar principalmente o consumo de alimentos ultraprocessados, tal imbróglio é feito de forma indevida, já que não é divulgado de maneira que englobe todos os brasileiros. Sendo assim, fica evidente que a necessidade política que viabilize isso.  Portanto, são necessárias medidas que possam atenuar este cenário na sociedade como um todo. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação, juntamente com a Secretária de Comunicação, elaborar uma campanha de propaganda,nos canais de televisão aberta, no Brasil, que apresente por meio de peças publicitárias ilustrativas de situações entre a alimentação de produtos industrializados atrelado aos impactos negativos que eles trazem. É importante que essas peças sejam expostas propositalmente após propagandas que incentivam o consumo de alimentos ultraprocessados com a finalidade das pessoas criarem uma consciência de que realmente esses alimentos fazem muito mal a sáude e, dessa forma, desenvolver hábitos mais saudáveis.