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Enviada em: 21/08/2019

Desde o Período Neolítico, as civilizações passaram a estabelecer moradia fixa com o intuito de praticar a agricultura e facilitar seus afazeres. No atual cenário brasileiro também é possível visualizar essa busca pelo "prático", uma vez que crianças e adultos recorrem diariamente aos prejudiciais alimentos ultraprocessados, o que impacta tanto a saúde individual quanto da nação. Desse modo, cabe analisar com maior amplitude as causas e consequências do relevante problema no Brasil.    Precipuamente, vale destacar os motivos corroboradores do consumo excessivo dos alimentos citados. No livro "A história das coisas", Anne Leonard explica como o capitalismo, que se fortalece desde o século XV, influencia o mundo em diversos aspectos, sendo um deles a alimentação. Para ilustrar, os trabalhadores recorrem a biscoitos recheados, chips, refrigerantes e FastFood's para poupar tempo e dinheiro, uma vez que são vendidos na maioria das lojas e por um preço relativamente baixo. Além desses fatores, as indústrias alimentícias utilizam personagens infantis e "cores chamativas" nas embalagens de tais produtos, assim, as crianças os compram com maior facilidade. Logo, as pessoas comprometem sua saúde e tais empresas lucram com isso.  Como resultado, a falta de proteínas, vitaminas e sais minerais proporcionam uma péssima qualidade de vida. Por conterem elevados níveis de aditivos químicos e gorduras, seu consumo frequente possibilita o surgimento da "doença do século": a obesidade. Para esclarecer sua classificação, segundo o jornal R7, o número de brasileiro obesos se aproxima de 20%. E, tendo em vista que essa condição propicia o surgimento de doenças cardíacas, pressão alta e outras enfermidades, é possível estabelecer a conexão entre essa má alimentação e as grandes filas de espera nos hospitais públicos do país.   Diante dos fatos supracitados, portanto, urge que medidas sejam providenciadas para a resolução do significante empecilho. Para que os cidadãos possam aderir uma alimentação mais saudável sem interferir na sua vida pessoal, cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com comerciante locais, a estimulação da venda de lanches naturais em praças públicas, pois atingirá um vultoso número de estudantes e trabalhadores. Ademais, o Ministério da Educação (MEC), deve ofertar palestras nas escolas mediadas por nutricionistas, para que, desde os anos iniciais, o indivíduo se sinta influenciado a ter uma alimentação adequada, além de contribuir com uma significante diminuição nos casos de doenças provenientes de uma má nutrição. Somente assim o Brasil poderá proporcionar uma saúde de excelência a seus cidadãos e erradicar os impactos dos ultraprocessados no atual cenário brasileiro.