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Enviada em: 25/08/2019

A revolução industrial mudou a forma como a sociedade se organiza, deixando o campo para viver em cidades com um ritmo de vida frenético foi forçada a mudar inclusive seus hábitos alimentares utilizando cada vez mais produtos ultraprocessados pela praticidade e baixo custo em comparação aos outros. Hoje, no Brasil essa realidade se perpetua e preocupa pelo seus impactos negativos na saúde da população, visto que não só é maior o risco de doenças cardiovasculares, mas também é crescente o número de obesos no país.       Em uma primeira analise, é possível observar a relação do consumo dos produtos ultraprocessados e doenças cardiovasculares. Segundo dados do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP, a ingestão de alimentos como refrigerante, salgadinhos e chocolates aumenta em até 12% o risco de ter um infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC). Essas doenças além de prejudicar a vida de seus consumidores também onera o sistema de saúde publica e o seguro social brasileiro.       Além disso, os índices de obesidade no Brasil chegaram a patamares nunca vistos antes. A pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada pelo IBGE, mostra que 50% dos adultos estão acima do peso e que na sua grande maioria estão localizados nos centros urbanos o que mostra sua relação com hábitos alimentares e a rotina de trabalho além da facilidade de encontrar esses produtos. Esse estilo de vida baseado no consumo excessivo está consumindo a sociedade rapidamente.       Dessa forma. medidas são necessárias para resolver esse problema. O governo federal junto do Ministério da Saúde e o Ministério da Educação deve realizar um programa educacional, ensinando a população os malefícios de uma alimentação incorreta, usando para isso as escolas e universidades publicas e seus professores como agentes de disseminação de conteúdo. Somente assim haverá equilíbrio nos padrões alimentares brasileiro.