Materiais:
Enviada em: 25/08/2019

"Você é aquilo que come". A reflexão que trás o ditado popular permite perceber que tudo o que o ser humano ingere converte-se em um coator na construção do seu organismo. Apesar de trazer um pensamento coerente, essa visão não é efetivada corretamente na atual população brasileira. Posto que, cada vez mais, as pessoas dão preferência a alimentos industrializados, que, a longo prazo se tornam nocivos à saúde. Assim, faz-se necessária uma analise dos fatores que corroboram com essa situação e como detê-los.    Em primeiro plano, é indubitável que há um despreparo civil a respeito do alimento que é servido nas casas brasileiras. Muitas vezes, na hora de escolher o produto, a pessoa procura o mais barato ou até porque ela gosta, mas, muito raramente, porque aquilo faz bem para a saúde. E o problema vem em sequência: esses alimentos contem quantidades consideráveis de sal, açúcar, óleo, etc. e quando consumidos diariamente podem gerar diabetes, hipertensão arterial, obesidade, depressão, entre outros. E, por mais que o valor nutricional esteja exposto, poucos buscam saber o significado daqueles números.    Por outro lado, tornou-se comum o pensamento de que comida saudável tem alto custo. Aliado a isso, tem-se a pressão social como impulsionador na construção de uma cultura industrial consumista. As linhas midiáticas, por exemplo, tornam o fastfood de empresas como McDonalds, Burguer King ou Subway, produtos imaculados e modernos. Unindo todos esses problemas com a falta de prática de exercício físico tem-se o resultado de uma população obesa, carente de nutrientes.    Assim, faz-se necessária a atuação do Ministério da Educação no aprendizado da população acerca dos moldes alimentares mantidos até hoje e incentiva-los a desconstruí-los. Isso deve ocorrer através de aulas e palestras que orientem o brasileiro na importância da preservação da saúde. Por fim, cabe a mídia reduzir a promoção desses produtos a fim de que todos sejam saudáveis comendo coisas saudáveis como diz o ditado.