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Enviada em: 25/08/2019

Na idade média,devido às inovações nas técnicas de cultivo,havia mais alimentos e  a crescente classe ociosa tinha mais tempo para aproveitá-los,implicando em  riscos à saúde desses.Na pós-modernidade, a ociosidade combinada à falta de tempo fazem com que o indivíduo busque sempre comidas ultraprocessadas e de rápido consumo.Entretanto, essa busca faz com que o sistema público de saúde brasileiro esteja cada vez mais farto de doentes acometidos de doenças que poderiam  ser evitadas.                                                                                                                                                                                       De acordo com Pedro Calabrez,estudioso da neurociência,a única coisa que  está no controle do indivíduo é o seu comportamento.Nessa lógica, apesar de um mundo globalizado e impositor de padrões,o indivíduo pode alterar seus hábitos e moldá-los à sua vontade.No entanto, observa-se que a acomodação  típica do ser humano aliada ao mercado de consumo,que visa vender mais produtos ultraprocessados, fazem com que o indivíduo permaneça inerte,até estar acometido de alguma doença.                    Consequentemente,segundo o site Tua Saúde,a ingestão excessiva de ultraprocessados ,como os biscoitos recheados, aumentam os níveis de colesterol ruim no sangue.Assim,o excesso de colesterol ruim no sangue faz com que se forme  placas ateroscleróticas nas artérias,impedindo o transporte de oxigênio pelo sangue e acarretando no acidente vascular cerebral ou em um infarto agudo do miocárdio.A crescente demanda para o tratamento dessas doenças, causadas por ultraprocessados ,obrigam ao Estado a despender  mais e mais  recursos do erário para arcar com doenças que poderiam ter sido evitadas com um  regulado  consumo de ultraprocessados,ou com sua eliminação da alimentação dos brasileiros.                                                                                                                                                                                   Em suma,são necessárias ações educativas e regulatórias,visando a redução dos impactos dos ultraprocessados no Brasil.Portanto,o Estado,por meio da colaboração entre Ministério da Saúde e  Ministério da Educação, deve realizar campanhas educativas,visando a conscientização da população sobre os impactos dos ultraprocessados, em escolas,hospitais e empresas.Outrossim,o Estado,por meio do Congresso Nacional, deve implantar impostos sobre os ultraprocessados,desestimulando sua produção, ou ,por meio  da Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA), deve implantar políticas de redução de ingrediente no preparo de ultraprocessados,reduzindo seus impactos.Desse modo,haverá uma sociedade consciente e  reduzirá-se  os impactos causados pelos ultraprocessados na  sociedade brasileira,evitando desperdícios com tratamento de doenças evitáveis.