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Enviada em: 26/08/2019

Com o surgimento das redes de "fast food" e da facilidade para conservar alimentos, os ultraprocessados foram se tornando cada vez mais presentes na vida dos brasileiros, especialmente por serem feitos para consumo rápido e por terem um preço acessível. Isso fez com que o padrão alimentar brasileiro despencasse e os índices de doenças crônicas não transmissíveis aumentassem.      Em primeiro lugar, os preços baixos são o principal fator para esse consumo exacerbado, bem como a praticidade no consumo. Segundo o site de notícias "Estadão", alimentos naturais chegam a pagar 5 vezes mais impostos que os prejudiciais à saúde. Esse alto custo faz com que a procura por ultraprocessados aumente, além do "benefício" de virem prontos ou serem de preparo instantâneo, visto que é uma praticidade a mais no padrão de vida acelerado. Um exemplo disso é o preço de um suco e de um refrigerante em uma lanchonete, o refrigerante, por ser, muitas vezes, mais barato, conquista aqueles que querem economizar.      Por conseguinte, essa alimentação desequilibrada traz consequências à saúde. Problemas como câncer, obesidade, diabetes, hipertensão e até mesmo depressão são muito comuns em quem leva esse estilo de vida. Além disso, um trabalho realizado por pesquisadores da USP - Universidade de São Paulo, mostra que um acréscimo de apenas 10% na participação dos ultraprocessados na alimentação aumenta o risco de qualquer tipo de doença cardiovascular em 12% e 11% para um acidente vascular cerebral.      Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas. Em razão disso, o Ministério da Fazenda deve mudar o sistema de impostos, cobrando mais daqueles alimentos que são prejudiciais, incentivando o consumidor a ter refeições mais saudáveis. Dessa forma, teremos uma sociedade mais saudável, uma vez que a alimentação balanceada deve ser um direito, não um privilégio.