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Enviada em: 29/08/2019

As grandes navegações almejaram tiveram em seus objetivos melhorias na alimentação. No entanto, atualmente, a indústria evoluiu tornando a produção alimentar muito diferente de épocas atrás uma vez que o consumo de ultraprocessados faz cada vez mais parte da cozinha brasileira. Nesse sentido, o consumismo e os hábitos irregulares são responsáveis pelos impactos negativos dos ultraprocessados no padrão alimentar brasileiro.   Inicialmente, o consumismo é fator determinante para a ocorrência do problema da alimentação irregular. Os ultraprocessados são alimentos artificiais com baixo valor nutricional e seu consumo está aliado a cultura moderna. No entanto, tal consumo é nocivo para a saúde dos indivíduos, pois acarreta a maior ocorrência de doenças. A comprovação disso, é uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) na qual mostra que tais alimentos aumentam em 10% os riscos de o indivíduo ter complicações cardiovasculares. Desse modo, torna-se evidente que esse padrão alimentar se mostra inviável para a saúde pública.   Além disso, os hábitos inadequados figuram como motivadores para a permanência desse impasse. A falta de uma educação alimentar e física impede os indivíduos brasileiros adquirirem hábito saudáveis, perpetuando o problema. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 4 em cada 10 brasileiros praticam atividades físicas. Dessa maneira, vê-se que a maioria dos indivíduos são sedentáirios e isso corrobora para o surgimento de doenças como a obesidade e a diabetes, tornando o quadro nocivo para a população.  Portanto, para reduzir os impactos negativos é necessário a ação do Estado. O Ministério da Educação deve incluir na base comum curricular o ensino voltado a educação alimentar por meio de palestras com nutricionistas. Além disso, o MEC precisa divulgar formas de melhorar os índices de atividades físicas nas redes sociais. Com isso, espera-se que os indivíduos mudem hábitos antigos e passem a ser mais saudáveis.