Materiais:
Enviada em: 30/05/2018

Com a passagem do Meio Técnico Científico para o Meio Científico Informacional, as propagandas ganharam mais espaço na sociedade. De fato, em uma sociedade capitalista, as empresas utilizam das formas mais variadas de publicidade para vender seus produtos e que, não raro, usam o corpo feminino como objeto para chamar a atenção e convencer seu publico a consumir as mercadorias.       Em primeiro lugar, é mister analisar o viés cultural da questão. Desde a criação da mídia como é conhecida hoje, a mulher é colocada nas propagandas como um mero instrumento da indústria - como Marilyn Monroe, atris Norte Americana e um dos maiores símbolos sexuais do século passado e que era objetificada já no início da era tecnológica. Nesse viés, como na sociologia de Max Weber, a Ação Social é movida pelos valores culturais e, aplicando à problemática, a objetificação feminina, por ter ocorrido desde a criação da mídia,  tornou-se uma circunstância cultural da propaganda e, usar o corpo feminino, uma necessidade para as vendas.      Ademais, como exposto por Karl Marx, é a economia que move a sociedade. Sendo assim, para movimentar o mercado e incentivar o consumo, a publicidade usa a sexualização da figura feminina como forma de difundir seu produto e atingir o maior número de público possível. Dessa maneira, ao expor, nas propagandas de cerveja, uma mulher sumi-nua servindo aos homens, o público masculino, visto como seres sexuais, consomem o produto, persuadidos por meio da sexualidade; enquanto as mulheres, os consomem, para serem desejadas igual as atrizes das propagandas são. Prova disso, é uma pesquisa feita pelo G1, no qual 84% dos entrevistados dizem que as propagandas na TV usam o corpo da mulher como chamariz para promover a venda de produtos e serviços e que, 96% de todas as propagandas usam o corpo feminino.       Destarte, a objetificação da mulher na publicidade deve ser combatida. Portanto, é mister que o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) atue na problemática, criando normas que limitem o uso da mulher e também sua exposição, além de estimar, também, uma proporção a ser seguida entre a utilização de homens e mulheres na propaganda, sendo que, a indústria que desrespeitar as normas, deve ser multada, para que, num futuro próximo, a mulher não seja vista apenas como um objeto perante a sociedade.