Materiais:
Enviada em: 11/05/2018

A objetificação do corpo feminino é herança da sociedade patriarcal brasileira em que a mulher tinha como objetivo, quase exclusivo de existência , satisfazer as necessidades sexuais do gênero oposto. Atualmente, a publicidade objetificando a mulher reforça ainda esse tipo de pensamento.       Em primeiro lugar, é necessário pontuar que a objetificação do gênero feminino produz efeitos desde quando a mulher é jovem. Um exemplo disso é a necessidade que a sociedade impõe sobre essas crianças de estarem maquiadas ou , até mesmo, de se depilarem, em uma parte da vida destinada ao auto conhecimento. Tal ato imposto contribui não para construção de mulheres que busquem um conceito de beleza próprio, mas que já o tomam da sociedade e se veem forçadas a aderi-lo.       Alem disso, a objetificação imposta pelos meios publicitários estabelece ideais de beleza que alinhados ao pensamento patriarcal ainda existente formam figuras de mulheres como a linda, recatada e do lar; Tal pensamento estabelece ,basicamente, que as mulheres não são donas do seu próprio corpo. Isso pode ser notado em um dia de verão que determinada mulher decida usar roupas mais aconchegantes e se vê taxada - pela opinião pública - pelos piores adjetivos ou quando ela decide sair à noite sozinha - ação essa que é destinada, basicamente ao gênero oposto - e é julgada pela sociedade.       Diante do exposto, percebesse que a publicidade objetificando a mulher reforça o pensamento de servidão que o gênero feminino possui com a sociedade. Para por fim a isso, projetos como o da deputada Erika Kokay, que proíbem qualquer publicidade que objetificam a mulher, precisam ser aprovados para por fim a essa cultura machista. Alem disso, a mudança da forma de pensar pela sociedade também é preciso, para isso as escolas devem explicar para suas alunas que elas são donas do seu próprio corpo, e que não precisam se basearem em exteriotipos propagados pela sociedade para serem bonitas.