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Enviada em: 14/06/2018

As agências de publicidade percorreram um longo caminho até que a coisificação da mulher brasileira tornar-se pauta de discussões. Desse modo, é possível compreender melhor o porquê do atraso, do desrespeito, da pouca atuação feminina no mercado assim como em muitos outros lugares historicamente feitos para homens.   Os meios de comunicação, seja audiovisual ou escrito, têm como uns dos objetivos: representar a sociedade na qual está inserido. Ou seja, os veículos midiáticos exibem o mesmo sexismo e objectificação, os quais a sociedade encontrar-se não só perpetuando, como também, não punindo aqueles que dão seguimento a tais atrocidades. Por esta razão os publicitários, assim como, o resto da população masculina sente-se no direito, quase que no dever, de expor seus pensamentos retrógrados além de estampar propagandas de muitos produtos com os mesmos.   Diante disso, torna-se compreensível a falta de visibilidade da luta feminina por uma representação real, sem esterótipos, sem submissão ao outro gênero uma vez que os no poder são quem mais beneficiam-se da pouca "voz" delas. Todavia, o movimento feminista tem somados forças com a agilidade das mídias sociais e por consequência mais pessoas vêm aderindo as diferentes vertentes do mesmo. E o resultado disso pode não estar tão distante quanto antes, muitos internautas usam seus perfis online para criticar, tentar boicotar muitos comerciais, infelizmente os mais conservadores também fazem isto, e nessa nova disputa as marcas junto das agências publicitárias puderam ter um contato direto não somente com o público alvo, mas sim, com todo o resto deste.     Portanto, é preciso que, comissões como as de Comunicação e Informática, da mesma maneira que órgãos como Defesa dos Direitos da Mulher fiscalizem, punam não só com multa, mas caso a propaganda venha ser retirada do ar, a agência deverá se desculpar em todos os meios pelos quais o comercial vinculou. Assim a população terá um bom exemplo de como não deve diminuir nenhuma mulher.