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Enviada em: 02/08/2018

Podemos afirmar que a publicidade é um alicerce do mundo contemporâneo e da economia mundial, ela impulsiona por meio de propagandas o consumo, possibilitando o desenvolvimento econômico de diversos países, mas muitas vezes o conteúdo explicitado nesses comerciais gera desconforto em parcelas da sociedade, em função da exposição e objetivação da mulher, prática que era ignorada e na modernidade tem sofrido retaliações, de formas questionáveis.       O maior erro no combate de comerciais considerados impróprios por alguns é a forma como é feita, recentemente no Rio de Janeiro foi aprovado uma lei que proíbe propagandas sexistas, mas onde está o grande problema nisso? Simples, quem determinará o que é uma propaganda sexista? O texto cita como proibição a "exposição, divulgação ou estímulo ao estupro e à violência contra as mulheres", além de "fomento à misoginia (ou seja, que represente aversão à mulher) e ao sexismo”, isso deixa a lei aberta a muitas interpretações, por exemplo: qual critério empregado para classificar o “fomento à misoginia”? A questão é que existem maneiras de se combater o preconceitos de forma mais eficiente e justa.      Para dar soluções eficientes precisamos analisar um ponto já exposto no texto, o foco da propaganda é a venda de algum produto ou serviço que eventualmente se tornara lucro para quem as expôs , o fator a ser explorado aqui é justamente o boicote de tal produto ou serviço de determinada marca, se um comercial incomoda a ponto de leis serem criadas para combatê-lo a população que for contrária a ele deve boicotar, causando um dano financeiro ao responsável, uma outra forma de solucionar o problema é a divulgação do repúdio em redes sociais, protestos ganham forças nessas plataformas alavancando a boicotagem.       Em vista dos argumentos apresentados, a união de um boicote e manifestações em redes sociais é um método mais direto que intervenções por meios de leis, o combate de quem se sente ofendido por essas propagandas será mais efetivo.