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Enviada em: 03/09/2018

O papel da mulher no século XXI Um país não muda pela sua política, ciência ou economia, mas sim pela sua cultura. A frase do sociólogo brasileiro Betinho, assemelha-se a existência de uma construção social dirigente pela mídia há séculos, em que mulheres sempre estiveram relacionadas a objetos para satisfazer o mercado consumidor.  A constituição de 1988, prevê o direito a igualdade entre homens e mulheres, direito este, que se encontra deturpado na sociedade sendo mascarado pela mídia. Ademais, não adianta punir crimes contra mulheres "visíveis na sociedade", enquanto cidadãos veem em banners, revistas, outdoors e principalmente na televisão, a figura feminina tendo de ser relacionada a um produto, por exemplo, as propagandas de cervejas, carros e motos. Tais propagandas, reforçam o inútil pensamento da inferioridade feminina ao homem.  Outrossim, homens buscam o "objeto ideal" para seus relacionamentos, a mulher magra, branca e loira, cujo perfil sempre foi idealizado pela mídia. Aliás, quando se pergunta aos estrangeiros o que mais gostam do Brasil, as respostas são "as mulheres", demonstrando assim como a mulher brasileira é um produto para os homens, refletindo uma visão estereotipada e superficial daquilo a qual a mídia apresenta. Ainda assim, vale ressaltar os videoclipes de MC's, no qual as mulheres são simplesmente atribuídas a uma única finalidade, dançar e sexualizar seus corpos, afim de garantir o sucesso do cantor.  Portanto, o fim da objetificação da mulher em propagandas, dar-se-à somente com o apoio da mídia, por meio de debates televisivos, entrevistas, divulgação pela internet para conscientizar a população e principalmente, valorizar as mulheres na mídia, inserindo os homens para atuar em campanhas publicitárias em que machismo é procedente.