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Enviada em: 18/03/2019

Mulher-Maravilha. Lara Croft. Capitã Marvel. Essas e muitas outras são as heroínas que prometem desfazer os estereótipos corporais e comportamentais que foram impostos pela publicidade desde os primórdios da humanidade. Esteriótipos estes que, baseados em uma concepção machista, resultaram em ideologias sexistas e, até mesmo, no crescimento de problemas como a depressão. Diante desta perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem essa situação.  Segundo o artigo 5º da Constituição de 1988, são invioláveis a intimidade e a imagem das pessoas. Por que então, em diversas propagandas a personificação feminina é deturpada? Desde a infância, sem brinquedos empoderadores, uma menina já cresce sabendo que está predestinada a lavar, cozinhar, cuidar da casa e dos filhos, e a se comportar para o futuro marido. Ademais, as crianças deste século já nasceram com o velho conceito da mulher objetificada,  e sem o apoio de orgãos que mudem essa noção, estão fadadas a permanecer neste estado.   Além disso, na busca por ser "o melhor objeto", as mulheres que não se enquadram no padrão da "mercadoria" entram em uma corrida para ser melhor. Dietas malucas, produtos a base de formol e remédios para emagrecer são apenas o início para o desenvolvimento de graves transtornos, como anorexía e depressão. Seja para parecer com a modelo da revista, ou para vestir o tão sonhado nº36, a falta de amor próprio influencia mulheres a permanecer neste terrível ciclo da "perfeição".  Torna-se claro, portanto, que os antigos rótulos comercializados a respeito das mulheres resultam em grandes discussões. Assim sendo, cabe ao Ministério da Educação promover projetos voltados às meninas, como oficinas e teatros, visando o empoderamento feminino e mostrando que meninas são fortes, enfatizando as super-heroínas modernas. Além disso, a mídia deve romper com a antiquada ideia sexista, por meio de novas popagandas que deixem de lado a objetificação da mulher. Somente assim, o Brasil estará um passo a frente no caminho da igualdade.