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Enviada em: 27/05/2019

A objetificação da mulher, é a praticidade machista midiática em evidenciar o corpo feminino, como objeto ou mercadoria. Isso porque a hipersexualização e valorização de satisfazer os desejos masculinos, é para a publicidade mais importante do que a personalidade feminina. Nesse sentido, é fato que imagem feminina na mídia é grave motivada por questões sociais e influências mídia.       Antes de tudo, é preciso analisar as dimensões de base social dessa problemática. O Jornalista Uruguaio Eduardo Galeno, ao afirmar "O machismo é o medo dos homens das mulheres sem medo". Demonstra que o machismo explicito na publicidade, faz parte de uma cultura implantada na sociedade, em objetificar, sexualizar e ridicularizar a imagem da mulher, como sendo sempre o "sexo frágil". Dessa forma, a erotização se torna o modo de ter a submissão da imagem feminina, tornando-a o modelo mais fácil de visibilidade de empresas na divulgação de produtos e da opressão masculina, em desejar "o produto à mostra".         Além disso, segundo a Onu- Organização das nações unidas - mais de 87 mil mulheres foram vítimas de feminicídio em todo o mundo''. Desse modo, a mídia ao invés de incentivar o respeito e valorização da mulher que é vítima em todo o mundo por desrespeito a sua integridade física e mental,deixa a desejar através de seus atos publicitários de hipersexualização e objetificação, como é o caso da propagando de cerveja Itaipava em que , a ex- dançarina do Faustão, Aline Riscado que interpreta "Verão", uma garçonete que deixa os frequentadores de um quiosque na praia babando por suas curvas. Enquanto a moça circula entre as mesas, os homens comentam: "Vai, Verão! Vem, Verão". Trocadilho, que fere a personalidade e dignidade da protagonista.      Contudo cabe ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), reagir de forma a punir as campanhas de desrespeitoa integridade física e psicologia da mulher. E ao governo de agir frente ao direitos humanos, garantindo a dignidade das mulheres.