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Enviada em: 18/06/2019

Crise de tratamento           A modernização no tratamento intrapessoal estabeleceu nos últimos séculos acordos pré estabelecidos capazes de identificar o tratamento recebido a uma pessoa com base na sua aparência e linguagem corporal. Atualmente, debate-se muito se a mulher vista com determinada roupa deve ser classificada como algo mais próximo de um objeto de uso para homens e se a imprensa publicitária não está ignorando este padrão para apenas obter lucros em cima desse esteriótipo.         Em analogia, no período escravista do Brasil, havia a caracterização de que negro sem sapato é escravo, por tanto, um objeto de uso dos senhor que fosse seu dono. No século XXI, a mulher sofre caso semelhante em que, garota que sai sem devidamente cobrir certas partes do corpo como as pernas seja uma conhecida "piriguete". Que estará a mostra para o homem que quiser assediá-la.         Na mídia musical, música "Vai malandra" da cantora Anitta, retrata o corpo feminino como um verdadeiro instrumento para ser usado como "atiçador" para homens e uma função apenas de prazer sexual. Apesar de haver na televisão e jornais divisão de opiniões, de quem associa o clipe musical a "empoderamento"; objetivamente é uma publicidade contraproducente que denigre a integridade do corpo.        Tendo em vista a problemática debatida, fica evidente que medidas devem ser tomadas. É necessário que a sociedade civil promova campanhas de combate à erotização dos corpos em novelas, clipes músicais e filmes e anúncios publicitários. Em contraponto, exigirá-se a atenção voltada à mulheres não com base na aparência física ou linguagem corporal, mas tomando proveito de características de personalidade, pensamento e comportamento de maneira positiva. Posto isso, a crise no padrão de tratamento estabelecido na sociedade moderna será superado.