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Enviada em: 19/08/2017

Durante o Romantismo, a coisificação do sexo feminino como frágil e melancólico era essencial para a produção literária que atendia ao patriarcalismo da época. Hoje, este mesmo comportamento é utilizado pela publicidade, evidenciando como erroneamente a mulher, mesmo na contemporaneidade, é ainda contemplada a objeto antes de ser vista apenas como outro ser humano.     A objetificação feminina é consequência direta do sistema patriarcal, onde a mulher é vista como dependente do homem e há a necessidade de satisfazê-lo sexualmente. Neste contexto, o corpo feminino deveria atender as exigências do dever, tornando-se sexualmente atraente. Este fator fora utilizado pelo mercado para atingir primordialmente o público masculino, principalmente em comerciais como de bebidas alcoólicas.      Infelizmente, a objetificação feminina na mídia e perpetuada pelo machismo, ainda hoje, acarreta na baixa auto-estima entre as mulheres que não atendam aos padrões sociais e em muitos casos, na autobjetificação, ou seja, o indivíduo procura deixar o próprio corpo atraente em detrimento das próprias expectativas, ocasionando em problemas psicológicos, como a anorexia ou bulimia.        Diante do exposto, é de essencial importância que haja a modificação desta drástica realidade. Afinal, as mulheres devem ser vistas como seres humanos, sem haver consequências apenas por seu gênero. Faz-se necessária a conscientização sobre o potencial feminino independentemente de estereótipos impostos, papel este desempenhado por campanhas e movimentos feministas que auxiliam sobre o empoderamento feminino e ONG´s como Think Olga, bem como a família e as escolas sendo essenciais no processo de desconstrução e apoio social as mulheres contra esta prática desumana. A mídia apesar de agravar a problemática, tem o dever de tomar um posição corretiva, censurando comercias e programas que façam apologias ao corpo feminino  e disseminando ideais de celebridades importantes para a valorização da mulher, como a atriz Emma Watson.