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Enviada em: 22/04/2017

Com o advento da Globalização e a Revolução técnico-cientifica, a disseminação de comerciais a fim de incentivar o consumo de um determinado produto aumentaram. Por consequência, as Empresas começaram a usufruir de técnicas de marketing para estimular o público a adquirem seus produtos. Contudo, estas, muitas vezes, incitam práticas que vão contra os direitos morais de um indivíduo. Por exemplo, muitos comercias utilizam da objetificação da mulher para chamar a atenção do público alvo masculino. Por conseguinte, é evidente o machismo presente em propagadas.    Diante desse cenário, em 2015, foi realizada uma campanha batizada de “#WomenNotObjects” que tinha o intuito de expor a realidade machista de diversos tipos de comerciais, como o da empresa de Fast Food, Burger King, que devido a dupla interpretação de seu anúncio promove a erotização da mulher, e também da bebida SKYY que mostra a concepção de superioridade do homem em relação a mesma. Essas empresas defendem que as campanhas publicitárias não são machistas, mas sim humorísticas.     No Brasil, em 2014, o Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária recebeu 18 denúncias de machismo em propaganda, porém, apenas uma, da cerveja Conti, resultou em suspensão da mesma e advertência da agência que realizou a campanha. Ou seja, as outras 17 reclamações foram descartadas, como foi o caso do comercial da Cerveja Itaipava, no qual uma mulher aparece de biquíni trazendo a cerveja para os homens e os mesmos olham para seu corpo e chamam “vem Verão, vai Verão”, o que deixa evidente mais uma vez a objetificação da mulher na sociedade atual.    Com o intuito de acabar com o impasse da objetificação da mulher nos comercias, medidas devem ser tomadas. A Conar deve regulamentar de forma mais branda as propagandas, e suspender e advertir àquelas que objetifiquem as mulheres. Outrossim, os pais precisam ser um exemplo a seus filhos e ensinar que é errado tratar as mulheres como objeto, pois como defendia o filósofo Imannuel Kant, “O homem é aquilo que a educação faz dele”, ou seja, o Ministério da Educação e Cultura deve incentivar palestras nas escolas que ensinem as crianças a respeitarem uns aos outros, e a tratarem todos com isonomia. Por fim, a mídia necessita expor comerciais que não façam apologias ao machismo e não sejam contra os direitos morais dos indivíduos.