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Enviada em: 24/04/2017

Estereotipificação fisionômica: pra quê?            A desigualdade de gênero está presente desde as sociedades patriarcais, onde o pai era quem comandava a família, até hoje, por exemplo, no mercado de trabalho. Diante de um grupo machista, a mulher é vista como um objeto de prazer sexual. Essa objetificação pode ser vista em publicidades, na estereotipificação da fisionomia e, consequentemente, no surgimento de distúrbios alimentares.             É importante pontuar o estereótipo da imagem feminina gerada pelas propagandas. Geralmente, essas apresentam mulheres sorridentes e com o corpo bem definido, a atração masculina. O ponto é que, o público adota essas características como modelo para si, de forma que a auto-objetivação entra em cena. A partir desse momento, surge a motivação para atingir tal forma, indo à academia, reeducando a alimentação e tratando os dentes.           No entanto, os problemas de saúde causados pelo estereótipo aparecem. O foco exacerbado, às vezes, ocasiona o desencadeamento de distúrbios alimentares, como a bulimia e a anorexia, através das dietas. Além disso, quando as pessoas não alcançam seus objetivos, sentem-se incompletas, diferentes e incapazes, desenvolvendo a maldita depressão.              Assim, ‘'quantas pessoas se tornarão vítimas até que a solução seja encontrada?’’, questionaria Zigmunt Bauman. Para resolver o impasse, o Governo Legislativo juntamente com o Terceiro Estado formularia leis para proibir as publicidades com mulheres superssexualizadas. Universidades e professores psicólogos lançariam programas de orientação com o intuito de inibir a busca incessante pelo estereótipo. Prefeituras realizariam campanhas contra o machismo e a objetificação da mulher. Assim, a imagem feminina seria mais respeitada e valorizada, como deveria ser.