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Enviada em: 25/04/2017

O aumento significativo das publicidades - propagandas televisivas; revistas; jornais; etc - está em um nível alarmante na sociedade. Muitas agências publicitárias usam como mecanismo de persuasão a objetificação feminina, a fim de conquistar, em grande parte, o público masculino. Tal fato, influencia diretamente na extensão do machismo e contradiz a igualdade de gênero, tornando necessário a tomada de medidas para solucionar o problema.   Atualmente, observa-se que uma publicidade pode contribuir grandemente para a influência de uma compra ou divulgação de um produto. Porém, no âmbito publicitário, há inúmeros casos em que a mulher é objetificada, alimentando um pensamento machista de que a mesma não possui nenhuma outra relevância além de sua beleza e nos piores dos casos serem taxadas como objeto sexual. Como consequência, tal acontecimento afeta também o psicológico da mulher - pensamentos de inferioridade e de baixo auto-estima - contradizendo veemente a igualdade de gênero.  Contudo, o Brasil caminha lentamente para resolver o impasse. Porém, há feitos de grande relevância para a solução da problemática. Como por exemplo, em Brasília, onde se foi feito um projeto - analisado pela Câmara dos Deputados - que tem como objetivo proibir a publicidade que incite quaisquer tipo de violência contra a mulher. Mas, a falta de conscientização e o pensamento retrógrado de muitos, tem sido um empecilho para o resultado.   Diante dos fatos supracitados, o Estado deve aproveitar as leis já impostas e aumentar a fiscalização em todos os meios em que haja propagandas publicitárias, para que assim, os infratores possam receber as devidas punições.  Ademais, agências de publicidade - em prol da solução do problema - em parceria com o Ministério Público, deveriam realizar campanhas que lutem diretamente contra a objetificação das mulheres nas publicidades.