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Enviada em: 30/04/2017

Mulheres seminuas são usadas frequentemente em propagandas de cerveja, carro, produtos de beleza, como apenas uma forma de satisfazer os olhares dos homens. A sociedade sempre colocou o sexo feminino como inferior ao masculino, e essa forma de agir previa que as esposas, por serem sustentadas pelos maridos tivessem que cuidar dos afazeres domésticos, dos filhos e os satisfizessem sexualmente, e apenas há poucos anos que a população tomou consciência da decadência desses valores.  Um exemplo clássico é a forma como a mulher é retratada em peças publicitárias. Em muitas campanhas, com destaque para as de cerveja, mulheres são estereotipadas e hipersexualizadas, criando um padrão de beleza, que pode causar em muitas garotas complexo com o próprio corpo, causando danos de autoestima, de socialização nas adolescentes que não possuem os corpos esbeltos enaltecidos pela mídia e ainda acarretar inúmeras doenças como: depressão, bulimia, anorexia, entre outras.  Ademais, anúncios contendo elementos sexistas – como os de cerveja e carro – contribuem para endossar estereótipos que dizem respeito à mulher, dificultando a diluição dos mesmos, causando machismo, e consequentemente a inferiorização e objetificação das mulheres. E com isso, pode gerar a desigualdade de gêneros, a qual se manifesta de diversas maneiras, como o assédio, a violência, a diferença de salários entre os sexos, etc. Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para a luta contra a objetificação da mulher apresentam entraves que necessitam ser revertidos. O primeiro passo é que a mídia produza comerciais que não denigra o sexo feminino, e produza campanhas que promova a igualdade de gênero. Também faz  necessário que o governo investigue casos de impunidade por meio de fiscalizações no cumprimento de leis e acordos feitos com os suportes de propaganda, e penalidades mais severas para os infratores. Ao Ministério Público, por sua vez, compete promover ações judiciais pertinentes contra atitudes individualistas ofensivas ao sexo feminino. E é necessária a participação familiar e social para solução desse impasse, para que os mesmo eduquem e conscientizem os pequenos desde cedo, sobre a importância da mulher na sociedade, e ainda sobre a equidade entre homens e mulheres.