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Enviada em: 07/05/2017

Com a Revolução Industrial, houve o crescimento da produção e a necessidade de influenciar as pessoas ao consumo dos produtos. Na contemporaneidade, no entanto, tal prática ocorre por meio da publicidade, a qual, muitas vezes, utiliza da objetificação feminina. Fatores de ordem histórica e cultural caracterizam a problemática.      É importante pontuar, de início, que a atual situação é reflexo de um histórico patriarcalismo. A retratação da submissão da mulher em relação ao homem ou essa como objeto sexual deste nas propagandas apresenta como causa a persistência do machismo ao longo dos séculos. Tal desvalorização feminina acarreta graves impactos nas pessoas, visto que afeta a autoestima das mulheres, bem como atrapalha a consolidação da igualdade de gênero.       Outrossim, por meio desses anúncios ocorre o repasse de valores errôneos para a população. Uma vez que sobrepõe o corpo da mulher acima de qualquer outra característica dela, como a inteligência, as meninas e mulheres absorvem essa ideia e passam a se preocupar mais com a aparência que o necessário. Logo, esse tipo de publicidade, principalmente de cervejas, leva à difusão da cultura machista tão enraizada na sociedade, que pode chegar a passar despercebida.      É notória, portanto, a relevância de fatores de cunho histórico e cultural na problemática supracitada. Nesse viés, cabe ao governo, por intermédio de suas organizações responsáveis,  o papel de fiscalizar e proibir a difusão de propagandas que objetifiquem o corpo da mulher. Para isso, é necessário a criação de organizações próprias para realizar esse tipo de análise e filtrar esses anúncios. Além disso, é fundamental que a escola, em consonância com a família, desenvolva uma consciência contra a objetificação feminina, afim de promover a igualdade entre meninos e meninas. Tal proposta pode ser efetivada por meio de palestras, trabalhos dinâmicos e debates em sala de aula. Dessa forma, será possível, de fato, por um fim nessa inferiorização das mulheres.