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Enviada em: 29/04/2017

2017: queima de propagandas                        Anos 60: mulheres vão ás ruas em busca de direitos; iniciando o futuro movimento feminista. Ano de 2017: a mulher continua sendo vítima da objetificação sexual, exposta principalmente na publicidade, maior influenciadora nos meios de comunicação.                           As propagandas são o meio mais rápido para transmitir uma mensagem, e de caráter altamente persuasivo. Em busca de atenção, especialmente em produtos considerados masculinos, as indústrias apelaram para o machismo histórico, onde a mulher é tratada como símbolo sexual, sem identidade e vontade própria.                    A objetificação da mulher contribui não apenas no fortalecimento de padrões estéticos, mas no aumento da violência contra a mesma; onde se faz necessária a criação de propostas que proíbam publicidades que contenham apelo á misoginia e ao sexismo. As mulheres, prisioneiras desse sistema, ainda lidam com o estímulo á competição feminina, prejudicadas nas relações profissionais e pessoais de amizade, onde apenas a figura do homem é valorizada.                                  É necessário, portanto, a criação e aprovação de leis, como a da deputada Erika Kokay, pelo Governo, que visem acabar com isso. As mídias devem estimular a união entre as mulheres em suas redes; e os homens, sendo privilegiados, cobrar das indústrias campanhas de publicidade que não apoiem a objetificação e sexualização da mulher. O movimento feminista dos anos 60 ainda tem um longo caminho em busca dos direitos das mulheres a percorrer.