Ao analisar a atual sociedade brasileira, percebe-se que a objetificação da mulher está presente diariamente na vida das pessoas, principalmente na publicidade. E infelizmente, pouco se faz para mudar esse triste e repugnante cenário. Em 2014, uma pesquisa realizada pela Pública no site do Conselho, 18 denúncias de machismo em propaganda recebidas, 17 foram arquivadas. Apenas o caso da Cerveja Conti houve uma penalização: um pedido de suspensão e advertência da agência que realizou a campanha. Ao se publicar propagandas pejorativas em relação a mulher, obtem-se como justificativa que as propagandas não são machistas mas sim humorísticas. E infelizmente, alguns juízes consideram essa estupida justificativa válida e acabam reavaliando e arquivando o caso. Portanto, para acabar com essa lamentável situação, o Conar ,Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, deve criar regulamentações que impede e penalizam publicidades que objetificam a mulher. O Governo deve avaliar rigorosamente as denúncias e não simplesmente arquiva-las.