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Enviada em: 03/05/2017

A CULTURA MACHISTA NA FORMAÇÃO DO RESPEITO COLETIVO    Na sociedade contemporânea, publicidades visando a objetificação da mulher são sempre polêmicas, devido a susceptibilidade da mídia em vender mais. Num contexto capitalista, as mulheres, em uma ação de adoração ao próprio corpo, tendem a vangloriar-se deliberadamente, e uma simples aparição torna-se um impasse para o convívio harmônico em uma sociedade machista. Sem dúvidas, a maior responsável por isso é a mídia publicitária.    Diante da televisão, o público em sua maioria vincula o produto que é vendido a imagem da mulher. Com isso, é nesse momento que tornam-se vulneráveis à propaganda comercial envolvendo bebidas alcoólicas, por exemplo, os quais a mídia, de maneira inteligente tornam um produto qualquer ser o que a pessoa mais deseje no momento. A curto e médio prazo, não são observados outros grandes problemas, e é isso que mascara a realidade da objetificação da mulher na publicidade: o desrespeito e as constantes tentativas de abuso sexual.     Além disso e o que deixa a situação alarmante, é que essa situação banalizou-se, o que torna-se um ciclo de desrespeito. Segundo a escritora Virginia Woolf, de tudo que existe, nada é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças, sua extraordinária irracionalidade. Se a base das relação não é o respeito, os conceitos da sociedade precisam ser revistos.    A nível internacional, países mais tradicionais como Noruega e Bélgica já possuem uma legislação para frear a falsa cultura de mulher objeto. No Brasil, entretanto, observa-se a exploração massiva desses meios, apesar de algumas normas existirem, não são tão severas. Educar o jovem desde cedo, através de palestras e pequenas campanhas municipais e nas escolas, muito pode ser feito para a reversão deste quadro. Ensinar aos pequenos o valor real do respeito e a importância disso na formação do coletivo, fará diferença no seu crescimento racional.