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Enviada em: 08/05/2017

Altos índices de estupro e de violência doméstica contra a mulher. Subordinação feminina. Diferenças salariais. São alguns dos reflexos da sociedade machista ainda fortemente presente no século XXI. A objetificação da mulher pela mídia atua de forma a consolidar e disseminar esses ideais e por isso deve ser urgentemente combatida.    A raiz de todos os problemas de gênero no mundo baseiam-se na ideia de superioridade do homem para com a mulher, o machismo, que resulta na subordinação do gênero feminino. Exemplo disso é a dupla jornada de trabalho imposta à mulher e o preconceito aos casais que fogem dessa regra. Essa ideia de servidão também está presente nas relações sexuais, o que mexe com a vaidade e imaginação do homem. Soma-se isso a desvalorização intelectual da mulher, comprovada pelas diferenças salariais, e cria-se uma grande ferramenta para a publicidade.    O poder da mídia faz com que forme um ciclo vicioso de desvalorização feminina, manipulação e discriminação. Mantendo a violência alta, assim como, as diferenças de gênero. Esse poder é tanto que mesmo as mulheres, muitas vezes, se auto posicionam como objetos, supervalorizando a aparência, com hábitos consumistas e super vaidosos. O que prejudica seu potencial no trabalho e nos estudos e cria uma certa competição com critérios estereotipados de beleza, mais uma vezes pela mídia, entre as próprias mulheres, levando a sérios casos de depressão.     Portanto, toda a sociedade deve se posicionar contra a prática desse tipo de publicidade e ação midiática, para que saia de circulação todo conteúdo que possa objetificar a mulher. Para isso, elas precisam, primeiramente, se unir contra os ideias machistas que começam dentro da própria família. Além disso, devem protestar criando campanhas e reclamando com a própria empresa. O Estado deve atuar colocando em prática leis que proíbam tais insultos. E a mídia apresentar ideias igualitários e sem preconceitos.