Materiais:
Enviada em: 19/05/2017

Durante os anos iniciais do Movimento Sufragista feminino, publicidades de cunho machista eclodiram nos países europeus, evidenciando a força do pensamento patriarcal predominante na época. Entretanto, mesmo após tantos anos, propagandas objetificando a mulher ainda são uma realidade no Brasil. Diante disso, torna-se passivo de discussão os desafios enfrentados, hoje, causados pela propagação de ideias sexistas e as consequências trazidas para a mulher na sociedade.    Diversas são as publicidades que retratam a mulher como objeto, como por exemplo, o que ocorreu com a marca de cerveja Skol que durante o Carnaval espalhou outdoors com a mensagem: "Esqueci o não em casa", fazendo uma analogia ao assédio. Tal fato trouxe grande insatisfação feminina. Nesse contexto, é importante ressaltar que, o modo como retratam a mulher está intrinsecamente ligado a como ela é vista na sociedade. No entanto, não é razoável que o comportamento machista ainda seja incentivado por meio de propagandas.       Além disso, é cabível enfatizar, que as consequências mentais trazidas para as mulheres que são alvo de objetificação são inúmeras: depressão, baixa auto estima, bulimia, disfunção sexual, entre outras. A opressão masculina, já existente na sociedade atual, influenciada pelos veículos midiáticos acarreta em uma série de problemas que alteram significativamente sua qualidade de vida.      Diante disso, entende-se, que medidas são necessárias para reverter o problema. Cabe ao governo federal em parceria com o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) efetivar leis que penalizem propagandas abusivas e que de alguma forma, façam alusão machista. Ademais, o MEC deverá implantar palestras, debates e teatros em escolas públicas e privadas a fim de conscientizar os jovens acerca da problemática que persiste no Brasil. Só assim, será possível caminhar em direção a igualdade.