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Enviada em: 08/05/2017

Se no passado a mulher era vista apenas como uma boa dona de casa, atualmente a mulher tem sido mais desinibida e independente. No entanto ,a publicidade começou a mostrar a mulher bonita, elegante, que tem vida profissional, amorosa e onde buscavam conquistar o público atráves de sentimentos, desejos e agrados. Deste modo, a beleza da mulher começou a tornar-se algo obrigatório e muitas vezes banalizado na publicidade, pois parece que a aparência das mulheres importa mais do que todos os outros aspectos que as definem enquanto indivíduos, o que não deve acontecer.           É rotineiro o emprego da imagem feminina na publicidade como objeto prontamente disponível para a satisfação dos desejos masculinos. Essa realidade é muito nítida no caso de propaganda de cervejas, comumente tido como um produto de interesse predominantemente masculino. Em muitas campanhas,com destaque para as de cerveja, mulheres são estereotipadas e hipersexualizadas. Segundo a pesquisa recente do Instituto Patrícia Galvão e Instituto Data Popular, 84% dos respondentes concordam que o corpo da mulher é usado para a venda de produtos nas propagandas de TV e 58% entendem que a mulher é representada como objeto sexual nessas campanhas.        Um projeto de lei em análise na Câmara dos Deputados prevê a proibição de publicidade que exponha ou estimule a agressão ou violência sexual contra as mulheres. O desrespeito às regras pode levar à multa que varia de R$ 5 mil a R$ 200 mil, além de suspensão da propaganda e advertência.                Analisando os fatos, pode se afirmar que com essa grande carga de objetivação muitas mulheres podem acabar enxergando o próprio corpo e o corpo de outras mulheres como objetos de satisfação do desejo sexual masculino. Portanto,devemos combater essa objetivação para que todas a mulheres consigam se sentir confortáveis com si mesmas sem o uso de qualquer programa que modifique o visual de seu corpo.