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Enviada em: 13/05/2017

Karl Marx, filósofo e revolucionário alemão, desenvolveu a tese de que todo produto está relacionado a um fetiche, obrigando o indivíduo a possui-lo inconscientemente. Sendo assim, o mercado publicitário, usa desse fator para influenciar principalmente os desejos masculinos, sexualizando produtos em propagandas e ligando a mulher ao objeto de venda, por fim objetificando a mulher na sociedade. A mídia aliada ao mercado capitalista cultua a devassidão da mulher, pois, se opõe ao mercado e constrói os princípios comercias a partir dos fundamentos patriarcais, o homem se torna o possuidor não somente do produto mas também da mulher que o divulga, a nitidez da perversão humana se perpétua quando o sexo feminino interage de forma reflexiva indagando-se: estou velha?, estou gorda?. A publicidade acaba tendo o retorno esperado pois,a facilidade da aceitação por parte da mulher permite sua acensão, por conseguinte, o consumo frenético tanto masculino como feminino, por  produtos que reproduzem determinados padrões se torna infindável. Em ampla escala,a mulher corre o risco de ser um mero experimento publicitário e televisivo, sem voz e ação, fadada a viver dias de luta contra sua própria imagem, excluindo o verdadeiro potencial humano, a racionalidade e perspicácia, dando ênfase apenas no exterior efémero. As instituições erradicadoras dos males da objetificação feminina seria, à família aliada à escola, pois é fundamental que à família quebre os dogmas inverdadeiros que a publicidade emana, e à escola debata temas que envolvem estética, ética e moral para que aja uma fuga do senso comum, auxiliada pelo governo à escola produzirá projetos que informe o real valor da mulher na sociedade pois como Aristóteles disse: "Nosso caráter é o resultado da nossa conduta".