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Enviada em: 14/05/2017

A mulher é a alma do negócio    Poucos desconhecem a expressão ''a propaganda é a alma do negócio''. De fato, um bom marketing pode mudar o potencial de venda de determinado produto, e não faltam ferramentas para despertar o interesse do público. Uma dessas ''ferramentas'' é a mulher, combinada com uma sexualização por vezes exagerada.     Estima-se que as pessoas vejam até 5000 anúncios de comerciais por dia, onde muitos desses convertem as mulheres em meros objetos . Um exemplo clássico são comerciais de cerveja, onde um corpo feminino extremamente escultural é mais um ingrediente para provocar, principalmente nos homens, o desejo de consumir a bebida.    Toda essa erotização desnecessária contribui para a persistência do machismo na sociedade, pois ajudam a endossar estereótipos femininos, dificultando o combate dos mesmos no meio social. Além disso, a mulher espectadora comum já se vê pressionada pelos padrões de beleza socialmente impostos, anúncios desse tipo só acentuam suas inseguranças estéticas.     Atualmente, o debate a respeito da objetificação da mulher em anúncios se encontra mais difundido. No Brasil, temos o CONAR*, que regula e fiscaliza campanhas publicitárias, no qual está aberto a denúncias e insatisfações populares frente a publicidade no geral. Além do debate, denuncias contra comercias desse tipo são um caminho para endossar a problemática da sexualização excessiva da mulher em comerciais.     Analisando o problema abordado acima, podemos inferir que comerciais e anúncios sexistas são um problema dentro da esfera social, e que a indignação da população espectadora unida ao poder de  dos órgãos reguladores podem combater a objetificação da mulher na publicidade.            *Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária