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Enviada em: 15/05/2017

O inicio do movimento feminista na década de 60, foi e é responsável por mudar parte da concepção machista e patriarcalista da sociedade brasileira. No entanto, contemporaneamente, muito do que se vê e ouve tem caráter machista, propagandas, principalmente, perpetuam esse machismo e o fazem parecer normal e ser aceito socialmente até mesmo por mulheres. A partir dessa perspectiva, é possível afirmar que a propaganda tem grande papel na doutrinação e influenciação da sociedade brasileira e, por tanto deve ser usada com intuito de reconhecer a igualdade de gênero e não perpetuar o machismo.     No Brasil, o movimento feminista tem aumentado o número de denuncias e repúdio a propagandas, programas e pensamentos machistas. No entanto, a cultura patriarcalista brasileira ainda sobrepõe e dita as regras na sociedade. Assim propagandas que citam e incitam a violência, objetificação e menosprezo à mulheres tendem a vincular, com críticas, mas também com pessoas que concordam com o que é dito e passado.    A objetificação da imagem feminina, instiga a ideia de que elas são inferiores e, assim, perpetua a cultura da violência doméstica, do estupro e das diferenças de gênero. O feminismo ganhou espaço no Brasil nos últimos anos, no entanto não foi o suficiente para suprimir tais pensamentos machistas, para subverter o paradigma patriarcal imposto a nossa sociedade é necessário muito mais que mudar ou proibir certas propagandas.     A objetificação da mulher em anúncios não é a única situação que perpetua tal pensamento, a cultura machista brasileira tem grande papel nisso, e também pode ser vista como a causa inicial de se ter mulheres objetos em propagandas. Por tanto, para subverter tal pensamento é necessário que haja uma mudança, com a ajuda do feminismo, na cultura de pensamento que perpetua mulheres como inferiores e sexualizadas. É necessário também que se reconheça a importância do feminismo e que se entenda que não é uma forma de tornar mulheres superiores e sim iguais.