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Enviada em: 23/05/2017

A ascensão do capitalismo no século XXI está intrisicamente ligada á globalização, tornando-a dessa forma, uma intensificadora no processo do consumo. Nesse parâmetro, a publicidade pode trazer malefícios quado o uso da figura feminina é usada de forma que faça apologia à violência contra a mulher. Ademais, falta de conscientização da sociedade sobre esse âmbito é notória, fazendo com que assim, casos de objetificação do corpo feminino seja refletido no cotidiano e incitando o machismo.        De acordo com a teoria proposta por Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir a harmonia social. Entretanto, ao observar cotidianamente propagandas veiculadas pela mídia acerca de produtos no mercado - majoritariamente, nos quais o público alvo é masculino - no qual a figura feminina é usada como estimulante para a venda, causando assim, uma objetificação maléfica para o gênero, fica evidente a falha do governo em promover o equilíbrio na sociedade. Logo, tem-se o contrato social rompido e, como reflexo desse cenário,os direitos e a segurança da mulher cerceados.         Outrossim, não menos importante, ressalta-se a interferência da própria população nesse contexto. Segundo o Jornalista Gilberto Dimenstein, em sua obra "O cidadão de Papel", o comportamento manifestado por uma sociedade é consequência das trajetórias socioeducacionais durante a infância do indivíduo. Nessa perspectiva, muitos jovens seguem o exemplo de práticas machistas que em diversos caso, é imposta pelos próprios, tornando o problema mais complexo quando não é trabalhado no convívio familiar e escolar, a interação do conteúdo sobre o respeito à mulher e a importância da quebra dos tabus machistas para a busca da harmonia entre gêneros.         Diante desse cenário, o combate à objetificação da mulher na atualidade, inicia-se pela segurança na aplicabilidade de punições para o desrespeito à classes feminina, por intermédio do Poder Público, de forma que haja uma fiscalização mais assídua sobre o conteúdo disseminado pela mídia acerca da imagem da mulher na sociedade, assegurando que não possui a ocorrência de resquícios que podem acarretar a apologia da violência ao gênero feminino. Concomitantemente, a médio e a longo prazo, as famílias e as escolas, destacam-se na orientação educacional dos jovens, por meio de demonstrações contínuas de ética nas residências e nas salas de aulas, expondo para os alunos a importância do respeito, em paralelo com discussões sobre a importância da quebra dos tabus femininos, com o objetivo de consolidar uma nova percepção para as gerações futuras.