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Enviada em: 27/05/2017

Convicção Secular       A mulher fora protagonista de inúmeras obras literárias brasileiras, assumiu papel sensualizado no Realismo, e foi objeto de estudo sexual no Romance de tese Naturalista. Todavia, tal pensamento pejorativo ultrapassou décadas e a passou a ser incorporado em meios propagandistas no século XXI. A conduta patriarcal e a alienação midiática promovem a extensão do problema social.       No Brasil, desde o período colonial, o conceito de família foi deturpado. O homem acabou sendo visto como provedor e possuinte dos demais membros, e a mulher como procriadora e dona de cassa, sempre submissa e obediente ao marido. Essa concepção foi enraizada nos costumes familiares e se disseminou pela árvore hereditária.       Diante disso, surgem gerações retrógradas, que se chocam com as novas reivindicações  da sociedade contemporânea. As pessoas com menos escolarização, que no Brasil é uma porcentagem elevada, tendem a ser suscetíveis a alienação informacional. Assim sendo, a mulher a inserida em propagandas e tendo o corpo associado a mercadoria, induz parte da população a pensar dessa forma.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A mídia, deve proibir a exibição de publicidades, novelas, séries e seriados que promulguem a política de objetificação feminina. Segundo Mário de Andrade: "O passado é lição para se meditar, não para reproduzir", sendo assim, o Ministério da Educação precisa reformular a matriz escolar, inserir estudo histórico como meio de meditação, e estabelecendo cargas de palestras a respeito do necessidade de uma opinião mais moderna no âmbito familiar.