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Enviada em: 28/05/2017

A ascensão do capitalismo no século XXI está intrisicamente ligada à globalização, tornando-a, dessa forma, uma intensificadora no processo do consumo. Nesse parâmetro, a publicidade pode trazer malefícios quando o uso da figura feminina é usado de forma que faça apologia à violência contra a mulher. Ademais, a falta de conscientização da sociedade sobre esse âmbito é notória, fazendo com que, assim, casos de objetificação do corpo feminino sejam refletido no cotidiano e incitem o machismo.       De acordo com a teoria proposta por Hobbes, é dever do Estado garantir a harmonia social. Entretanto, ao observar cotidianamente propagandas veiculadas pela mídia acerca de produtos no mercado - majoritariamente, nos quais o público alvo é masculino – nas quais a figura feminina é usada como estimulante para a venda, causando assim, uma objetificação maléfica para o gênero. Desse modo, fica evidente a falha do Governo em promover o equilíbrio na sociedade. Logo, tem-se o contrato social rompido e, como reflexo desse cenário,os direitos e a segurança da mulher cerceados.       Outrossim, não menos importante, ressalta-se a interferência da própria população nesse contexto. Segundo o Jornalista Gilberto Dimenstein, em sua obra "O cidadão de Papel", o comportamento manifestado por uma sociedade é consequência das trajetórias socioeducacionais durante a infância do indivíduo. Nessa perspectiva, muitos jovens seguem o exemplo de práticas machistas, que em diversos caso, é imposto pelos próprios, tornando o problema mais complexo quando não é trabalhado no convívio familiar e escolar, a interação do conteúdo sobre o respeito à mulher e a importância da quebra dos tabus machistas para a busca da harmonia entre gêneros.        Diante desse cenário, o combate à objetificação da mulher na atualidade, inicia-se pela segurança na aplicabilidade de punições para o desrespeito à classe feminina, por intermédio do Poder Público, de forma que haja novos centros de denúncias municipais em prol da prevenção do problema e da busca do equilíbrio social. Concomitantemente, a médio e a longo prazo, as famílias e as escolas destacam-se na orientação educacional dos jovens, por meio de demonstrações contínuas de ética nas residências e nas salas de aulas, expondo para os alunos a importância do respeito, em paralelo com discussões sobre a importância da quebra dos tabus femininos, com o objetivo de consolidar uma nova percepção para as gerações futuras.