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Enviada em: 29/05/2017

A objetificação da mulher é vista em muitos meios,porém sofre grande influencia na sociedade por meio de publicidades e propagandas.A educação baseada na desigualdade de gêneros junto com a superioridade do homem perante a mulher tem como resultado a naturalização do machismo e de esteriótipos.   Com a tecnologia houve o aumento da acessibilidade a imagens,e consequentemente,a divulgação de propagandas machistas.Uma vez que as campanhas são feitas na criação,apenas 10% dos criativos de agencias brasileiras são mulheres,segundo pesquisa do Instituto Patrícia Galvão.A cultura patriarcal considera que o corpo feminino é mero instrumento de prazer masculino,tendo como efeito a auto-objetificação pelas próprias mulheres.   Os padrões estéticos irreais estabelecidos pela representação abusiva da mulher podem desencadear doenças- como a depressão- e danos na autoestima,além de gerar a naturalização do machismo.A mulher,sendo vista como objeto sexual masculino,não compreende todas as suas capacidades e possibilidades,fato que influencia sobre o grau de disposição -tanto profissional como de cidadã- da mesma .   Identificar atitudes que fortificam a objetificação,e assim combatê-las,é um dos meios para diminuir a cultura machista infiltrada no país,além da educação -desde a infância- voltada à igualdade e ao respeito entre os gêneros.E sobretudo,conquistar espaço feminino na mídia por meio de estudantes de comunicação,e fazer dela um espaço livre de objetificação e de misoginia.