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Enviada em: 06/06/2017

Na década de 1950, a atriz e modelo norte-americana Marilyn Monroe se tornou famosa por interpretar papéis como "loira burra", além disso, era considerada um "sexy symbol" da época. Em pleno século XXI, é possível encontrar a imagem feminina sendo objetificada pelos meios midiáticos. Essa objetificação não mostra apenas a sociedade machista moderna, mas também resulta em diversos problemas.       Primeiramente, sabe-se que em muitos países o empoderamento feminino só se iniciou no século passado com movimentos como o feminista. É notório os resquícios da sociedade patriarcal antiga enraízados nos dias atuais. A objetificação da mulher na publicidade se deve a falta de reflexão da população sobre o assunto, o quê permite que essas publicações sejam vistas com naturalidade por parcela dos indivíduos.       Além disso, muitas mulheres que vêem as publicidades que trazem a mulher como coisa, podem sofrer de problemas alimentares (como bulimia e anorexia) e problemas psicológicos (como a vigorexia), pois a maioria do material são manipulados e instigam a valorização do corpo físico ao invés da personalidade dos indivíduos. Por causa dos malefícios da publicidade de objetificação do ser humano, deve-se haver meios legais para proibir tais publicações com punição para o descumprimento.       A discussão sobre o assunto na sociedade e a melhor regulamentação legal da publicidade são, portanto, meios para diminuir a objetificação da mulher nos meios midiáticos e o machismo na sociedade. É importante que entidades, como a escola, tragam o assunto para ser discutido pela população (como por meio de palestras, seminários, filmes, etc). Além disso, cabe ao Poder Legislativo a criação de leis que inibam o uso da imagem da mulher como ser objetificado e ao Poder Judiário que julgue e puna os casos que forem contra as leis que regulamentarizam a publicidade. Assim, o país se tornará menos machista e aumentará a igualdade entre homens e mulheres na sociedade.