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Enviada em: 06/06/2017

No âmbito social atual, está presente uma nova palavra chamada objetificação, a mesma engloba o universo emocional e psicológico de um individuo, onde ele é retratado em nível de objeto. As maiorias das campanhas publicitárias, reafirmam o papel de objetificação da mulher em meio a uma sociedade machista. A maneira como a figura feminina é representada na publicidade tem grande influência na maneira como ela é vista e tratada.  Em primeiro lugar, a objetificação sexual da mulher é resultado do machismo presente na sociedade. A mulher ainda é vista pela mídia de maneira errônea. A hiper sexualização em comerciais de bebida, serve apenas de incentivo para o assédio e às outras ações indesejadas, contudo não é correta a miscigenação de todos os indivíduos presentes na sociedade, deve-se reconhecer o papel que realiza uma minoria que está ganhando voz e auxiliando na apresentação da verdadeira figura feminina tal como ela é.   Em segundo lugar, tratar a figura feminina como um objeto de uso exclusivo acarreta inquestionavelmente na distorção da imagem de todas as mulheres. Outra consequência danosa desse fenômeno é a auto-objetificação da mulher. Mulheres que vivem em ambientes de objetificação tendem a se auto-objetificar e também a objetificar outras mulheres, sofrendo, assim, danos de autoestima e de socialização.   Portanto, a sociedade brasileira deve repensar o modo como retratam e valorizam as mulheres e os seus conceitos com relação as mesmas. Em conclusão, o CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), deve desenvolver medidas severas, por exemplo, criando regras onde o descumprimento por parte das empresas publicitárias causará dividas exarcebadas que poderão contribuir para a iniciação de projetos que valorizarão as mulheres e auxiliarão na mudança de mentalidade de uma sociedade machista.