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Enviada em: 12/06/2017

A objetificação da mulher na publicidade é uma problemática social preocupante. Propagandas de cerveja como a da marca Itaipava, popularmente conhecida como "vai verão, vem verão", mancham a imagem feminina na sociedade. Mesmo com tantas discussões sobre o assunto hoje em dia, o uso deste tipo de anúncio ainda não foi erradicado.        A maioria das propagandas de televisão insistem em usar a mulher como um objeto para satisfazer os desejos dos homens, sejam eles de cunho material ou sexual. As pessoas tornam-se tão influenciadas por esse tipo de anúncio, que trazem o problema do mundo publicitário para o mundo real. Com isso, o número de violência aumenta e as propagandas, futuramente, poderão ser "culpadas" por eternizar sérios problemas presentes na coletividade, como o estupro, a violência contra a mulher e a violência sexual.         Ademais, isso também influencia na igualdade de gênero, uma luta milenar das mulheres. Pode-se lembrar da Revolução Industrial, época em que recebiam míseros salários pela mesma carga horária dos homens, que por sua vez, recebiam salários melhores. Ao longo do tempo, as condições sociais e trabalhistas das mulheres se tornaram melhores, porém, a persistência da objetificação da mulher no meio publicitário mostra exatamente o contrário. Esse tipo de publicidade expõe a mulher de forma a denegrir sua imagem e a incentivar o machismo.          Portanto, medidas precisam ser tomadas para combater o impasse. De acordo com o pensador e filósofo chinês, Confúcio, saber o que é correto e não o fazer, é falta de coragem. É preciso que as pessoas passem a falar mais sobre este tipo de publicidade, façam protestos nos meios comunicativos. Alertem outras pessoas, por meio de distribuição de panfletos, dos problemas advindos da objetificação da mulher no meio publicitário. Podem também, propor ao governo que ele intervenha nos anúncios, por meio da criação de uma lei que proíba as marcas de usarem as mulheres e denegrirem suas imagens nas propagandas.