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Enviada em: 18/06/2017

Transformando os papeis    Corpos com ou sem cabeças, praticamente nus, utilizados como um objeto para atrair os olhares e anunciar uma verdadeira mercadoria. Esses corpos são de mulheres no qual não tem voz ou ação, são reduzidas e usadas como ícones sexuais ou meras serviçais. Esses artifícios, convencionalmente utilizados pela publicidade, reafirmam um esteriótipo feminino como coadjuvante para os principais atores da sociedade, os homens.     Esta alusão cultural das mulheres como adereço, é utilizado no meio propagandístico aparentemente como um simples artifício midiático. No entanto, ele desenvolve a ideia da mulher como ícone sexual, no qual seu corpo tem que ser superestimado para e pela sociedade, em frente o seu desenvolvimento intelectual ou caráter. Este artifício também é utilizado em filmes e séries, neste caso os corpos femininos são expostos para atrair mais expectadores.    Em consequência disso, nota-se que a cultura desenvolvida gera uma pressão sobre mulheres e meninas que passam, de forma consciente ou não, a acreditar e desenvolver um estilo "sex appeal", no qual é dever delas serem sensuais e atrativas param o sexo oposto. Essa ideologia proporciona queda de autoestima e confiança, caso não se alcance esse patamar de "personalidade". Desta forma o real problema por trás da objetificação da mulher que é o machismo e opressão feminina, passa a ser mascarado e aceito como algo corriqueiro. Indo de encontro a tão batalhada igualdade entre gêneros.        Desse modo, para a desconstrução dos papeis impostos a sociedade, tendo a mulher como um papel secundário e descartável frente ao homem, é necessário ação de órgãos regulamentadores para punir e erradicar qualquer mídia que incentive a coisificação e exploração da mulher. Como também ONG's em conjunto com delegacias da mulher podem desenvolver palestras em conselhos comunitários, aberto ao público e atividades voltadas ao desenvolvimento á ideologia da igualdade entre gêneros.