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Enviada em: 25/06/2017

Desde os primórdios da civilização humana, a desigualdade de gênero está presente nas relações humanas. A sociedade formou-se patriarcal, no qual o homem era o chefe da família, proprietário de terras e com o comando sobre sua esposa e filhos. Já a mulher era submissa, voltada aos afazeres domésticos, cuidados com os filhos e submetida as vontades de seu marido.       Com o processo de industrialização, a migração da população rural para a cidade levou enraizada a sua estrutura familiar como modelo patriarcal. Nesta visão, a mulher ao entrar no mercado de trabalho como mão de obra buscou conquistar seu espaço no mundo urbanizado. As mudanças foram acontecendo na sociedade para obtenção dessa aceitação e valorização social, uma dela foi o direito ao voto.       A busca da aceitação por espaço na sociedade machista está longe de acabar. A objetivação feminina mostra que a mulher ainda é vista como um objeto de desejo, inferior ao homem, incapaz de pensar e expressar opiniões e vontades. Os meios de comunicação que usam a propaganda e a publicidade na TV, autdoores, panfletos são meios que disseminam essa objetivação de forma explicita ou nem tão explicita.       A objetivação estabelece um padrão de mulher com corpos perfeitos, o que estimula tanto o desejo sexual dos homens como a vontade ser igual a essas mulheres. Essa influência pode causar danos psicológicos como depressão e transtornos alimentares, em busca de um corpo perfeito. E danos sociais, como violência contra a mulher.       Diante disso, é observado a importância de tomar-se medidas para que seja eliminado qualquer vinculação da mulher a sua exposição corporal para fins de comércio e banalização. As medidas são criações de politicas de punição a empresas que usam esse meio para venda de seus produtos, a conscientização das empresas de publicidade sobre seu papel de formação de opinião de cidadãos e incentivo de pesquisas e estudos sobre o impacto negativo dessa exposição da mulher na sociedade.