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Enviada em: 01/07/2017

Como meros peões        Há tempos que a sociedade classifica o homem como provedor e a mulher como dependente dele. Tudo isso fora sustentado graças uma cultura patriarcal que colocava a figura feminina submissa aos desejos do dito patriarca, chefe de família. Contudo, resquícios como a objetificação da mulher, persistem na sociedade contemporânea. Principalmente, porque alimentam o pensamento machista e em contrapartida comprometem o ativismo social no que tange a essa discussão. Perante esse fato se faz necessário buscar meios para acabar com tal problema.              Em um primeiro plano, é importante analisar o impacto do discurso retrógrado - o machismo que estereotipa a mulher. Recentemente, houve uma repercussão da atitude da Maísa no Programa do Silvio Santos  ao dispensar o ator de 19 anos, Dudu Camargo. Foram milhares de comentários que condenavam a atitude da garota em rede nacional. Tal episódio ilustra a consolidada imagem que o público têm de mulher subalternada, mero objeto diante algo que infringe sua integridade. Além de incitar outras complicações, como a violência contra a mulher. Isso é em grande verdade, a mais pura evidência, que o machismo está com tamanha força enraizado na sociedade.             De outro lado a situação torna-se mais complicada quando analisado o efeito do empoderamento feminino. De acordo com um estudo publicado em 2012 no jornal americano da Association For Psychocological Sciense, concluiu que a auto-objetificação feminina resulta em mulheres menos ativas socialmente. Isto é, mulheres que vivem em ambientes de objetificação tendem a se auto-objetificar e também a objetificar outras mulheres, sofrendo, assim, danos de autoestima e de socialização. Isso afeta seus atributos e capacidades em seu engajamento como profissional e cidadã, e que diminua sua presença em algum grupo social         Em virtude dos fatos citados, fica claro, portanto que a temática da objetificação feminina tem que ser vencida em muitos aspectos, em especial ao senso comum. Sendo necessário desse modo, a adoção de um comportamento ético por parte do indivíduo. É válido ressaltar a figura midiática, um dos meio mais objetificadores, para que preze o respeito enaltecendo a figura da mulher e não depreciando-a. Para isso, órgãos vinculados à publicidade em parceria com a educação podem disseminar campanhas a fim de informar os cidadãos contra esse mal. Já as escolas podem trabalhar pautas que privilegiem o ensino da igualdade e respeito entre os gêneros, construindo assim uma geração mais consciente. Conforme o cumprimento de tais ações, haverá uma sociedade justa que todos possam desfrutar. E que por fim, mulheres e garotas deixem de ser peões manipuláveis desse perverso xadrez social.