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Enviada em: 04/07/2017

Desde o início do século XXI, a sociedade não enxergava a mulher como um indivíduo autônomo, donas de seus próprios corpos. Neste contexto, a cultura patriarcal visava o comportamento esperado das mulheres para com o público masculino. Em que elas eram economicamente dependentes dos homens e que por serem sustentadas, deveriam cuidar dos afazeres domésticos e satisfaze-los sexualmente.Mesmo depois das conquistas no voto, na profissão,na literatura e no entretenimento, há ainda um grande desafio da cultura patriarcal, que é a objetificação do seu corpo.    A forma como o corpo feminino é retratado em peças publicitárias é alarmante. Em muitas campanhas como por exemplo a cerveja, as mulheres são estereotipadas e hipersexualizadas. Isso também cabe ao jogos de vídeo-games, desenhos e capas de CD. Essa objetificação traz várias consequências danosas e uma delas é o estabelecimento de padrões estéticos irreais. Quando se têm uma julgamento inicial pela aparência da pessoa, existe uma expectativa do que é bom ou ruim, certo ou errado e, consequentemente, a exclusão  e depreciação de mulheres que não atendem a esses padrões.     Outra consequência que também prejudica, é a auto objetificação da mulher. Muitas são as mulheres  que vivem em ambientes de objetificação, tendem sempre a auto se objetificar e objetificar as outras mulheres sofrendo assim, danos de socialização e de auto estima. A frequência dessa auto objetificação se dá pela cultura patriarcal que exige da mulher que ela tenha que se empenhar para tornar o seu corpo sexualmente atraentes para o os homens.       O combate para a objetificação, é por tanto, mostrar as mulheres que elas não precisam ser objetos sexuais de homens para serem aceitas por estes, tem que haver diálogo educacional entre ambos os sexos que não pode haver esse tipo de conduta e que caso haja atitudes que reforçam essa cultura, merecem boicote.