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Enviada em: 06/07/2017

A objetificação das mulheres na publicidade teve início nas décadas de 1970 e 1980, quando ocorreu uma mudança na visão social sobre essas, que se dividiu em duas vertentes: uma a qual elas eram jovens e bonitas usadas para anunciar produtos de interesse masculino,  e a outra, donas de casa, casadas e mães, utilizadas na divulgação de utensílios domésticos. Dessa forma, é perceptível que o machismo presente nas propagandas contemporâneas, não é recente, necessitando de que medidas sejam tomas para alterarem esse cenário.       Em primeiro lugar, para ampliar o conhecimento acerca desse assunto, ressalta-se na utilização das mulheres como símbolo sexual nas propagandas, como forma de atração de um público consumidor masculino maior, sendo um grande exemplo, as publicidades de cerveja. Consequentemente, esse ato contribuí constantemente para a persistência da desigualdade de gênero, considerando a mulher como um objeto, devido a esses anúncios usarem da exibição de seus corpos, com a finalidade de satisfazer os desejos e exercer submissão aos homens, aumentando assim, a violência praticada contra essas, principalmente verbal, em forma de apelidos e cantadas repugnantes.   Em segundo plano, é importante citar as pesquisas feitas pela (F)Empowerment, as quais apontam como 85,5% das mulheres terem o interesse que sua imagem fosse associada nas publicidades à sua inteligência, e 72,3% à sua independência. Dessarte, é notório que além da não identificação do sexo feminino com o símbolo divulgado na mídia, que representa um esteriótipo de seus corpos, suas opiniões também, são totalmente ignoradas, pois mesmo com o repudio dessas a objetificação ocorrida em publicidades, tal fenômeno continua acontecendo.       Portanto, para a conquista de uma sociedade igualitária e mais justa, é de extrema relevância que ações sejam devidamente tomadas. Como é de responsabilidade do governo que ocorra a aprovação do projeto de lei,  levado para a Câmara dos Deputados, que propõe o fim das publicidades que exponha ou estimule a agressão ou violência sexual contra as mulheres, a qual não sendo obedecida multe tais infratores, acabando assim, com a visão deturpada social que encara o sexo feminino como objeto sexual. Outrossim, campanhas nas redes de ensino são fundamentais, que demonstrem aos alunos a tamanha importância do respeito as mulheres, e os ensinem que o corpo dessas não representa um fator de satisfação dos desejos masculinos, alterando a mentalidade machista inserida no meio social.