Materiais:
Enviada em: 13/07/2017

Durante o período colonial, as mulheres viviam uma realidade em que a falta de direitos civis e morais caracterizavam seu dia a dia. Fatores como a impossibilidade de voto e a lógica patriarcal familiar exemplificam tais problemas. Assim também, atualmente, mulheres tem enfrentado uma realidade não tão diferente da vivida posteriormente. Como exemplo, a crescente objetificação da mulher em propagandas nos mostra que esse desrespeito é fruto de uma perpetuação histórica, aliado a uma educação de base machista.   O papel das mulheres na sociedade brasileira é bastante recente, visto que, na maior parte da história se encontravam subjulgadas por um chefe de família -o patriarca. Essa inferiorização da figura feminina, em vários campos sociais, culminou na enraização de uma lógica machista, em que objetificar a mulher é uma das características mais fortes. Logo, muito do que se tem notado a respeito desse marketing expositivo é fundamentado em um passado não tão diferente.   Além disso, características que diminuem a figura feminina tem contribuído para esse cenário tão preocupante. Para ilustrar, termos como: "correr como uma menina", "chorar é coisa de menina" e entre outros, mostram o quão sexista as pessoas podem ser ao educar uma criança, mesmo sem perceber. Esses hábitos educacionais são perpetuados e as vezes nem são notados. Como resultado, pessoas crescem sem perceber que inferiorizar a mulher não é algo tão grave.    Em síntese, a prática de objetificar a figura feminina, adotada por inúmeras empresas, comprova que o público alvo é ambientado com tal realidade, perpetuada historicamente e na própria educação. Buscando soluções para esse impasse, cabe a criação de ouvidorias,pelo governo federal, como o disque denúncia, visando delatar a exposição da imagem feminina. Cabe também a incorporação na grade escolar básica,pelo ministério da educação, o ensino de matérias relacionadas a cidadania, visando educar crianças mais preparadas para as dinâmicas sociais.