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Enviada em: 20/07/2017

Vimos na literatura, mais especificamente no realismo, uma erotização da mulher e um desejo quase incontrolável dos homens de as possuírem de alguma forma, como também são aspectos perceptíveis em diversas áreas do mercado no momento atual, nas propagandas de TV, músicas, onde elas são postas em uma posição onde seus corpos são utilizados para chamar atenção, sendo um agravante para difundir o machismo visto na sociedade.    Abordando a relação da mídia com a sexualização do corpo feminino, há inúmeros comerciais em que eles são usados como metáforas ao produto que está sendo vendido ou, também, como prêmio ao consumi-lo. A maioria destes voltados ao público masculino, como produtos de cuidados pessoais, os personagens não sofrem mudanças ao usá-los, é o cenário que altera, são os padrões e a quantidade de mulheres ao lado deles que aumentam.    O cientista social Adorno já dissertou sobre como os padrões da industria cultural refletem no comportamento do homem na sociedade, consequentemente propagandas em que mulheres são sexualizadas contribuem para que o machismo se perpetue. Desse modo, os homens passam a acreditar que realmente possuem algum poder sobre a figura feminina, enquanto elas insistem em alcançar padrões para satisfazê-los.    Em virtude aos fatos mencionados, está claro que o governo precisa intervir com leis, já propostas, que proíbam essa publicidade machista, e como já citado por Albert Einsten: “A menos que modifiquemos nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo”, ou seja, as leis serão falhas caso a mudança não parta também do indivíduo.