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Enviada em: 15/07/2017

A propaganda teve um papel de destaque na formação mundial. Em 1939, Getúlio Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), feito para censurar a oposição e contemplar a imagem e política do Estado Novo. É fatídico o poder de persuasão da propaganda, assim como a imagem pejorativa da mulher na mesma, como é possível confirmar através de artigos de jornais, como o da Folha de São Paulo, que, em 2015, listou propagandas machistas, ou debates mundias, como o feito pelo "TED Talks", sobre a objetificação da mulher na mídia, tornando imprescindível o debate sobre o retrato feminino na publicidade.    O artigo da Folha de São Paulo (2015), chamou atenção para a marca de chocolate "BIS", que transformou a mulher em um chocolate e a chamou de biscate em seu anúncio, fazendo um trocadilho com o nome da marca. Essa única propaganda passou a imagem para o consumidor de que a mulher é algo comestível e descartável, favorecendo dados, como o coletado pela ONG "Think Olga", em 2013, onde 85% das mulheres relataram terem sido tocadas sem a sua concessão.      Nos anos 60, a marca de calças "Dracon", objetificou a mulher em forma de um tapete e com um homem pisando em sua cabeça. A mensagem passada através de décadas foi a de que o serviço doméstico cabe somente às mulheres e de reiteração do sistema patriarcal.     A Câmara dos Deputados deve aprovar leis que tornem ilegais as violações aos Direitos humanos na publicidade e defina penas para as ilegalidades cometidas. Os secretários da Cultura, principalmente de metrópoles, devem fiscalizar a distribuição de anúncios machistas pela cidade. A mídia deve vetar a veiculação de propagandas sexistas que objetifiquem a mulher, assim como as empresas publicitárias devem se comprometer a não criar anúncios que inferiorize o sexo feminino. É inegável o poder da publicidade no mundo, contudo, ela deve ser usada para propagar o respeito e a igualdade, não importando, assim, a raça e o sexo, sempre respeitando o ser humano.