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Enviada em: 28/07/2017

Centenas de grandes filósofos surgiram desde a antiguidade clássica, dos quais muitos, até hoje, mantêm-se atuais e donos de pensamentos brilhantes. Em contrapartida, quando se busca pelo valor dado à mulher por eles, muitos possuem opiniões, hoje, vistas como machistas, como Nietzsche ao dizer que um homem ao sair com uma mulher deve levar consigo um chicote, e outros, tampouco mencionaram a figura feminina. Com isso, houve a objetificação da mulher e a tentativa de submetê-la aos caprichos masculinos, aliando tal processo ao capitalismo, vê-se hoje claramente na publicidade, tal papel designado ao gênero feminino.       A mulher enfrentou muitas batalhas para conquistar o mínimo de direitos, dos quais o gênero masculino já gozava. Durante as manifestações femininas pelo voto, a publicidade usada contra as chamadas 'sufragistas' tratava de temas como a desorganização, o abandono dos filhos e dos maridos daquelas que estavam nas ruas se manifestando, ou seja, sozinha, a mulher teria a obrigação de ser unicamente dona do lar e estar lá disponível para sua família. Hoje, propagandas como de desodorante, cerveja e carros que, geralmente são consumidos por todos os gêneros, apresentam uma submissão da figura feminina, com a ideia de que o uso daquele produto as deixaria ao alcance dos homens, como na propaganda do aerosol AXE que, ao ser utilizado por um rapaz faz com que mulheres o cerquem.       A objetificação da mulher causa na sociedade uma desumanização com essa parcela da população, cobrando padrões de beleza muitas vezes inatingíveis, acarretando transtornos como a anorexia, tema do novo filme de Marti Noxon, chamado "O Mínimo Para Viver" em que Lilly Collins vive uma jovem que sofre da doença e vive para contar as calorias presentes em cada alimento e que a deixa tão fraca que quase morre. Ademais, isso gera nos homens a infelicidade por nunca encontrarem as mulheres perfeitas desenhadas nos jogos e animes, desenhos da cultura japonesa em que as personagens apresentam uma forma corporal inviável para a natureza humana, e nas mulheres, a busca incessante com cirurgias, produtos e dietas para chegar o mais próximo desses ideais, frustrando todos, pois somos o que a nossa evolução trouxe até aqui.       Em suma, a problemática requer medidas para ser amenizada. À Organização das nações unidas em parceria com publicitários, cabe o dever de estabelecer os limites da publicidade, exigir que nenhum indivíduo seja inferiorizado e criar órgãos governamentais em cada país para fiscalizar tais produções. Ainda, é dever da população fazer uso das redes sociais para denunciar possíveis continuações do problema, pois é nessa sociedade que nossas crianças crescem e precisamos garantir que cresçam livres do maior número possível de preconceitos, para construir um mundo mais justo e igualitário.